O frontman do KISS, Paul Stanley, criticou de forma dura um grupo de pessoas da cidade de Kansas que são contra vacina e tem comparado a obrigatoriedade do imunizante ao Holocausto, depois que um grupo de manifestantes usou estrelas amarelas em uma audiência do governo.
De acordo com o jornal The Kansas City Star, Daran Duffy, ex-candidato a prefeito da cidade, usou uma estrela amarela ao testemunhar sobre o plano dos legisladores do Kansas para combater as exigências federais da vacina contra a Covid-19. Segundo Daran, o uso da estrela amarela fora um lembrete de que “todas as coisas que Hitler fez, ele fez de acordo com as leis de seu país”. Vale lembrar que as autoridades nazistas forçavam os judeus a usar estrelas amarelas em suas roupas como forma de identificação nas décadas de 1930 e 1940.
Duffy ainda defendeu sua posição, afirmando que os Estados Unidos estava caminhando para uma catástrofe como o Holocausto, com isso, fora interpelado pelo senador Pat Pettey, que é do partido democrata.
Stanley, que é judeu, condenou veemente a comparação de Duffy e o criticou de forma rigorosa por tal paralelo. “Terrível. Isso é desprezível. Estupidez não é desculpa para ser ignorante”, disse Stanley em postagem no Twitter.
“Lamento pelos 6 milhões de judeus que sofreram e morreram apenas para ser banalizado por um bando de idiotas que certamente precisam ter a capacidade de ler e saber melhor. Chocado”, completou o músico.
Em março deste ano, Stanley, em entrevista ao programa At Home And Social, da AXS TV, agradeceu muito o fato de ter sido vacinado contra a Convid-19, além disso, afirmou que a pandemia foi devastadora para muitas pessoas e espera que as coisas possam voltar à normalidade o quanto antes.
