O Deep Purple, por volta de 1973, entrou de corpo e alma em sua terceira encarnação, que foi bancada por David Coverdale (vocal), Ritchie Blackmore (guitarra), Jon Lord (teclado), Glenn Hughes (baixo e vocal) e Ian Paice (bateria).
O time deu vida a álbuns poderosos como Burn (1974), Stormbringer (1974) e Come Taste the Band (1975). A união entre os caras foi breve, de certa maneira, mas foi bastante impactante para a cena rock n’ roll como um todo.
Batendo um papo com o pessoal da revista Outlaw Magazine, David Coverdale abriu o coração sobre o ex-chefe Ritchie Blackmore.
“Ele era muito intimidador”, disparou o vocalista. “À medida que comecei a me envolver cada vez mais com a banda, percebi que todos se sentiam intimidados por ele”.
Coverdale, contudo, acabou arrefecendo o assunto afirmando que o guitar hero o acolheu bem e o ensinou muitas coisas sobre o mercado musical.
“Ritchie me acolheu inicialmente e eu me tornei seu discípulo voluntário. Eu aprendi muito com ele! Aprendi muito com Jon Lord, que foi outro mentor incrível para mim. Ele era muito mais sociável do que Ritchie”.
Após o desfazimento da MK III, do Deep Purple, David Coverdale abriu um novo capítulo em sua carreira, que foi o mega bem-sucedido Whitesnake. O resto é, como dizem, história.